No site do Metal Open Air, há uma descrição completamente contraditória ao que se aconteceu em São Luís:
"O METAL OPEN AIR possuirá uma ampla estrutura para atender fãs do país inteiro: estacionamento externo à área do festival, camping indoor e outdoor (com banheiros e chuveiros), praça de alimentação, vários geradores de energia, dois palcos (lado a lado), camarote com área de Meet & Greet com as bandas do festival, área de convivência para os artistas, bilheterias para quem quiser adquirir ingressos na hora, atividades recreativas, um clube noturno, entre outras facilidades. Toda a estrutura do festival estará amparada por um grande esquema de segurança."
"Durante os três dias de METAL OPEN AIR, fãs de todo o país poderão conferir vinte das bandas mais importantes do heavy metal mundial e vinte das mais talentosas bandas do heavy metal brasileiro no Parque Independência."
Outros problemas também deixaram os fãs revoltados como:
*Camping no estábulo: Muitos dos fãs que optaram pela opção de camping para assistir aos três dias de Metal Open Air se surpreenderam ao descobrir que, na verdade, a área reservada para as barracas ficava em um estábulo de cavalos, no Parque da Independência, em São Luís, onde acontece o evento. Apesar de vantagens estruturais - as barracas do estábulo ficam protegidas da chuva, por exemplo - relatos de sujeira e mau cheiro dos antigos “moradores” do espaço são comuns.
*Falta de comida: Desde a véspera, houve fila e problemas na trocas do voucher pela pulseira que dá direito a entrada.
“Chegamos ontem de manhã e só conseguimos entrar no início da tarde. Algumas coisas estão complicadas por aqui, essa questão da alimentação é uma delas", disse Erolean Rocha, de 23 anos, que veio de Salvador com um grupo de amigos.
E a produção sai de fininho daqui, deixando os fãs com uma péssima impressão da nossa SÃO LUIS e do MARANHÃO. No ano do aniversário da cidade deixaram esse "presentinho" de 400 anos para nossa cidade, propagando falta de organização da nossa parte, quando na verdade deixaram a desejar e fizeram o festival mais fracassado dos últimos tempos.
A produção, para não sair difamada da história lançou a seguinte nota:
A Lamparina Produções lamenta profundamente e anuncia o cancelamento do terceiro dia de shows do Metal Open Air. No entanto, afirma que os problemas causadores da interrupção do evento não são somente de sua responsabilidade.
As bandas todas – salvo as que cancelaram antecipadamente e cujo cancelamento foi anunciado – estavam em São Luís; aquelas que deixaram de fazer o show o fizeram por iniciativa própria, apesar de terem recebido todas as condições exigidas, tais como som, iluminação, palco backline e camarins.
Cabia à Negri Concerts o contato, a contratação e a efetivação do pagamento de todas as bandas internacionais, exceto o Rock’n Roll All Stars. À Lamparina, no entanto, cabia arcar financeiramente com essas contratações, o que foi feito e pode ser comprovado através de documentos. Em relação à atração Rock’n Roll All Stars, seu cancelamento se deu em razão de divergências contratuais, como, por exemplo, a não vinda do ator Charlie Sheen e adicionais de custos não previstos em contrato.
Frize-se: as bandas estão pagas! As condições técnicas para a realização do evento foram todas disponibilizadas. As alegações de falta de segurança são falsas. Registre-se que o comportamento do público foi exemplar. Não houve, em qualquer momento, qualquer tipo de ameaça oriunda da plateia.
Como se disse, todos os contatos com as bandas eram por parte da Negri Concerts. Os representantes da Negri é que ordenaram ou orientaram as bandas a não realizar os shows. Todo o clima de terror que foi instaurado entre as bandas e os técnicos foi causado pela Negri, de onde partiu a ordem de não tocar.
Sobre a suposta agressão ao Sr. Felipe Negri, em nenhum momento isso aconteceu. Ele se recusou a colocar as bandas da noite de sábado, apesar de pagas. Além disso, quis retirar sua equipe técnica e se evadir do local. Foi sim exigida a sua presença e da respectiva equipe para a continuidade e segurança dos shows, em respeito ao público presente.
São Luís, 22 de abril de 2012
Lamparina Produções
Muitos fãs revoltados decidiram recorrer ao procom para garantir seu direitos, lesados pela produtora do evento:
O cancelamento do Metal Open Air trouxe muita dor de cabeça aos fãs do rock pesado. O Procon do Maranhão orienta os consumidores a pedir ressarcimento das despesas que tiveram. O setor de turismo no Estado lamenta a falta de sucesso do evento.
O gerente do Procon, Kleber José Moreira; e o vice-presidente do Convention Bureau, Nan Sousa estiveram no Bom Dia Mirante para falar sobre o assunto. Radialistas também comentaram como ficou a imagem do Maranhão no cenário mundial de grandes eventos da música.
Usei meu blog como fonte de esclarecimento da má imagem que esse desastroso festival impregnou na nossa cidade e no nosso estado, que agora parece incapaz de receber grandes eventos, e friso novamente que a LAMPARINA PRODUÇÕES foi a grande responsável por toda essa turbulência!
Fonte: G1 Maranhão
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